A que cheira Portugal? A que cheira Portugal?

A que cheira Portugal?

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A primeira fábrica portuguesa de sabonetes e fragrâncias sobreviveu à passagem do tempo. A Claus Porto já celebrou 130 anos de existência, está à venda em mais de 60 países e criou agora uma nova coleção de águas-de-colónia que é uma viagem olfativa pelo país…


Publicado em 21-Ago-2018

A flagship store Claus Porto na Rua das Flores, em pleno centro histórico do Porto, é um espelho do charme intemporal desta marca que nasceu em 1887, quando dois empresários alemães fundam a primeira fábrica nacional de perfumes e sabonetes. Com três pisos e cerca de 300m2, a loja é um espaço cenográfico onde sabonetes e colónias produzidos com recurso a técnicas antigas, e embrulhados à mão, individualmente, são expostos como peças de arte. Porque na verdade é disso que se trata. A loja é uma quase galeria onde está exposto grande parte do património da Claus Porto, e onde pode encontrar todas as coleções e edições especiais desta casa perfumista made in Portugal.

É o caso do Claus Porto Le Parfum, um perfume exclusivo, de edição limitada, do qual apenas foram produzidos 1887 exemplares numerados de 1 a 1887. Tal como a flagship store, o Le Parfum foi criado para celebrar o 130º aniversário da marca, e resulta de uma parceria com a perfumista britânica Lyn Harris que viajou por Portugal para encontrar a alma da fragrância, “unindo a vivacidade das notas cítricas à calidez do figo e da melancia, numa base que invoca os aromas dos cedros crescendo ao longo do rio Douro”. E é precisamente aqui que começa uma outra viagem que deu origem a uma nova coleção de águas de colónia, apresentada no início deste verão.

Lyn tinha regressado a Londres fascinada com aromas que nós, os portugueses, damos por “banais” – como os pinheiros, os eucaliptos, as laranjas e os limões amadurecidos pelo sol e até da própria maresia –, momentos ofativos que lhe ficaram na memória e que deram origem a cinco novas fragrâncias Claus Porto que convidam, cada uma delas, a fazer uma viagem por Portugal, de norte a sul.

De um dia nublado passado nas planícies do Alentejo, nasceu a Água de Colónia 1 – Vetiver;  do exotismo do Jardim Botânico de Lisboa, a Água de Colonia 2 – Geranium; depois de uma noite passada na Comporta, com as suas praias de areia dourada e dunas povoadas por pinheiros perfumados, surgiu a Água de Colonia 3 – Fougère; dos aromas cítricos que quase passam despercebidos nos vales do Douro, a número 4 – Clementina; e, por último, a cidade natal da Claus Porto, com as suas pedras centenárias, a flora silvestre e o perfume sempre presente do mar foram fonte de inspiração para a Água de Colónia 5 – Porto.

A acompanhar Lyn Harris nesta viagem perfumada – que pode acompanhar aqui, em vídeo – esteve Anne-Margreet Honing, diretora criativa da Claus Porto, responsável pelo design das embalagens que evocam uma era dourada de elegância e de viagens, remetendo também para o arquivo e imaginário vintage da marca. Depois, para ter a certeza se é mesmo possível colocar Portugal dentro de um frasco, só mesmo experimentando abrir cada um deles… se resultar, já sabe como matar saudades de cada vez que for para longe de casa.


Água de Colónia 1: Vetiver


Água de Colónia 2: Geranium


Água de Colónia 3: Fougère


Água de Colónia 4: Clementina


Água de Colónia 5: Porto

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