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Quinze marcas de relógios com muito design e preço acessível. Porque nem sempre é preciso gastar uma fortuna para ter um bom relógio no pulso.
Publicado em 27-Set-2018
A oferta nunca foi tão grande nem tão variada como agora. Existem cada vez mais marcas a apresentar relógios cheios de estilo, boa qualidade relojoeira e, sobretudo, um preço muito simpático. Algumas oferecem até movimentos mecânicos, suíços ou japoneses, e sempre por uma fração do que parecem custar.
MVMT
Quando Jacob Kassan, 27 anos, e Kramer LaPlante, 26, fundaram a MVMT em Los Angeles estávamos em 2013, e provavelmente nem eles esperavam alcançar tanto sucesso. Hoje estão ligados a uma comunidade com mais de 1,5 milhões de clientes e prestes a consumar a venda da marca ao grupo de relojoaria Movado, por 200 milhões de dólares. Tudo culpa do design minimalista e preço acessível dos seus relógios, aos quais, entretanto, também se juntaram óculos de sol e pulseiras.
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MVMT
A MVMT alcançou o sucesso através das redes sociais, graças aos seus preços muito acessíveis e design moderno e minimal
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Bratleboro
O estilo e a elegância não podiam vir mais baratos do que na Bratleboro, que ainda assim consegue dotar os seus relógios de um movimento de quartzo japonês. A marca é a nova aventura do grupo espanhol Hawkers, especializado em óculos de sol (detém ainda marcas como a Miss Hamptons ou Wolfnoir), e a aposta passa essencialmente pelo sucesso no comércio online e nas redes sociais.
Awake Watches
Uma absoluta novidade que ainda está em crowdfunding (apesar de já ter ultrapassado em mais de mil por cento o valor inicialmente pedido). A ideia partiu de dois franceses que decidiriam provar que se podem fazer relógios de uma forma mais amiga do ambiente. Assim, a caixa é em metal reciclado, tal como as braceletes em malha milanesa. Quanto às de nylon, são criadas a partir de plásticos recolhidos nos mares do Sudoeste Asiático, as de couro tingidas unicamente por processos vegetais, e as de borracha são 100% naturais. O próprio movimento é em quartzo solar, muito mais friendly do que a pilhas (já para não dizer mais prático). Quem encomendar agora ainda recebe o relógio a tempo do Natal e com um desconto a rondar os 30%.
Cluse
Perguntem a Veronica Ferraro, Jeanne Grey ou Caroline Receveur que relógio levam no pulso… Esta marca holandesa soube tirar partido das maiores influencers nas redes sociais para se afirmar como uma das it brands do momento. Da coleção destacam-se dois modelos: La Garçonne, com caixa quadrada; e La Roche, com o mostrador em mármore.
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Cluse
Esta marca de joias e relógios ganhou notoriedade em parte graças às parcerias com bloggers e instagramers
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Bering
A Bering nasceu há precisamente uma década, em pleno Círculo Polar Ártico, embora a sede seja na Dinamarca. E de facto todos os relógios revelam bem a pureza simples e fria destas paragens, além de terem ganho o nome do explorador dinamarquês que, em 1728 (há 280 anos, outra efeméride), passou pela primeira vez o famoso estreito que ganhou o seu nome e abriu caminho para o Alasca.
Nixon
A Nixon nasceu nas praias da Califórnia, mas depressa deu o salto para as ruas da cidade. Agora decidiu festejar os 90 anos de Mickey Mouse com uma coleção irreverente e cheia de estilo, porque se há muitos relógios Mickey, não há nenhuns como estes. Ainda por cima torna-se muito mais divertido ver as horas.
La Montre Merci
Um design simples, vintage e muito cuidado até aos pormenores. A LMM 01, de La Montre Merci, é a primeira incursão desta mítica loja parisiense no mundo da relojoaria. E desde que Macron a adotou como sua, o sucesso tem sido tremendo. À escolha tem mais de três dezenas de braceletes, mas apenas um modelo de caixa e três cores para o mostrador (branco, preto e vintage). Além disso, pode ainda optar por dois movimentos helvéticos (o relógio é todo ele montado na Suíça): um quartzo por 230 euros e um mecânico de corda manual por 399 euros.
Skagen
O design dos Skagen, que, a propósito, é o nome de uma cidade na Dinamarca, é simples e minimalista na melhor inspiração nórdica. Estamos por isso desculpados em assumir que a Skagen é dinamarquesa quando, na realidade, é texana. Quer dizer, hoje é texana, mas nasceu em Nova Iorque, passou pelo Nevada e desde que foi adquirida pelo grupo Fóssil mudou-se então para o Texas. A compra manteve o design intocado, mas permitiu melhor acesso a bons movimentos de relojoaria.
Swatch
A boa e velha Swatch não podia faltar numa lista destas, pois não? Abreviatura de Swiss Watch, foi uma das responsáveis por salvar toda a indústria relojoeira helvética nos anos 1980 com a sua qualidade e designs artísticos ou muito fashionable. Assim continua, na vanguarda do movimento, até porque é difícil encontrar modelos com melhor relação qualidade-preço.
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Swatch
Relógios da nova coleção Skin Irony, em aço inoxidável elegante e polido, com mostrador prateado ou dourado
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March LA.B
A sede da March La.b divide-se entre Biarritz, França, e Los Angeles, EUA, pelo que o estilo seria sempre um dado adquirido. Mas estes relógios suplantam as expectativas, com um design muito marcante. A aposta nos tons verde e azul também não podia ter sido melhor, visto serem as duas cores mais fortes da relojoaria neste momento. É outra das marcas preferidas por Emmanuel Macron e em praticamente todos os modelos pode optar pela versão em quartzo ou automática, que custa sensivelmente o dobro.
Panzera
A Panzera nasceu “Down Under”, na Austrália, em 2009. Especializou-se em produzir relógios automáticos de design absolutamente vintage, evocando os mais famosos modelos da relojoaria, mas naturalmente, com um preço bem mais acessível. A coleção está dividida entre os três pilares: ar, terra e água.
Triwa
Nasce em Estocolmo em 2007, da vontade de quatro amigos em mudar a mentalidade da indústria relojeira, tornando-a mais moderna e aberta ao mundo. É assim que a Triwa, literalmente Transforming the Industry of Watches, apresenta peças como este TRIWA x Humanium Metal, um relógio produzido com metal proveniente da destruição de armas ilegais. Parte dos lucros reverte para projetos de reconstrução em zonas de conflito armado ou então para apoiar as vítimas de armas de fogo ilegais. É só um modelo, entre dezenas para homem e mulher, mas sintomático.
Eletta
Fundada em 1950, a Eletta anda nisto há muito tempo. Curiosamente, foi registada ao mesmíssimo tempo em Portugal e na Suíça, demonstrando assim uma vontade férrea, logo no nascimento, de permanecer na vanguarda relojoeira. Um know-how que se soube modernizar e até abrir a novas tendências, como às maiores influencers nacionais, caso de Maria Guedes, aka Stylista, com quem já desenvolveu três modelos.
Calvin Klein
A Calvin Klein, reconhecidamente, é uma das grandes casas de moda mundiais. Quando se uniu ao grupo Swatch para lançar uma linha de relojoaria criou um novo ícone: modelos elegantes, design cuidado e uma paleta de cores minimalista. Um luxo a preços muito pouco luxuosos.
Olivia Burton
Olivia Burton apresentou a sua primeira coleção em 2012 e rapidamente conquistou uma geração de senhoras por todo o mundo com os seus mostradores profusamente trabalhados, cores românticas e modernas. Todos os desenhos são realizados no estúdio da marca em East London, e inspirados nas últimas tendências das passerelles, mas também em desenhos vintage. Uma fusão perfeita.
