Alexa, Google: a moda dos assistentes virtuais Alexa, Google: a moda dos assistentes virtuais

Alexa, Google: a moda dos assistentes virtuais

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Já ouviu falar da Alexa, da Amazon, e do Google Assistant, mas não sabe bem para que servem? Aqui fica um breve resumo do que podem fazer por si.


Publicado em 08-Mar-2019

São o gadget do momento, e aquele que mais cresce, sem dúvida. Surgiram para nos facilitar a vida, e mesmo sem serem exatamente tão versáteis quanto um assistente pessoal, de carne e osso, estão cada dia mais competentes. E mais em conta.

Com estes pequenos assistentes digitais tudo gira à volta de umas colunas com microfone incorporado. Embora existam outras formas de os controlar, como algumas Smart TVs, é quase sempre para as colunas que damos ordens como ligar e desligar as luzes (no momento ou em alturas específicas: “liga as luzes todos os dias às 20h00”), perguntamos como está o tempo, se vai ou não chover, ou que horas são. Elas respondem, claro, não são mal-educadas. Podemos pedir uma tradução imediata “como se diz ‘isto’ em chinês?” ou de enciclopédia “em que ano D. Sancho II subiu ao trono?” Sincronizam-se com o calendário e alertam sempre que há compromissos, ou então podemos definir um alarme, para sermos avisados “passados oito minutos” de que o esparguete está pronto, ou qualquer outra coisa que esteja ao lume. Já agora também dão receitas online, podem ler audiobooks enquanto relaxamos, ou tocar músicas a pedido. E ainda podem controlar o sistema de climatização, basta pedir-lhes para porem a casa a determinada temperatura.

Claro que muitas destas tarefas necessitam que do outro lado estejam aparelhos compatíveis, com quem elas possam também comunicar, como as lâmpadas Hue da Philips, um sistema de climatização como o Nest, ou simplesmente “tomadas inteligentes” que permitem controlar qualquer aparelho.

Nos Estados Unidos, o Hospital de Cedars Sinai em Los Angeles incorpora até a Alexa da Amazon nos quartos dos pacientes. Por um lado, permite-lhes trocar de canal de televisão ou fazer chamadas utilizando apenas a voz, mas a Alexa foi também otimizada para o ambiente hospitalar. Assim, por exemplo, se o doente pretender apenas ir à casa de banho a Alexa vai informar um auxiliar, se tiver dores avisa um enfermeiro ou, numa emergência, o médico. 

Existem já inúmeras tarefas que podem desempenhar…se não se importar de falar outra língua! É verdade, nenhum destes assistentes pessoais fala português, que por acaso até é “só” a sexta língua mais falada do mundo. E, para já ninguém se compromete com um prazo para o fazer. Tecnicamente a Google está na pole position para o tornar possível, até porque já reconhece comandos na língua de Camões em várias tecnologias, mas mesmo assim, na hora de responder, que sotaque vai escolher? Português de Portugal ou do Brasil?

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E o português, onde fica?

Somos a sexta língua mais falada do mundo, com 170 milhões de falantes. Ficamos atrás do mandarim, com 885 milhões, do espanhol, 332 milhões, dos dois idiomas indianos, hindi (260) e bengali (200) e do inglês, com 189 milhões. Ficamos muito acima de alemão, com 98 milhões, e francês, com 72 milhões, ambas suportadas. Aqui os rankings que importam são outros e infelizmente os assistentes oferecem suporte de voz para várias línguas bem menos faladas do que a nossa.

Uma breve pesquisa revela-nos que existem vários assistentes virtuais, mas o mercado é dominado por dois atores principais: Google Assistant e Alexa da Amazon, com Siri da Apple e Bixby da Samsung à procura do seu espaço. O gigante do comércio eletrónico entrou forte em muitas casas com uma linha de colunas Echo de enorme valor para o preço. A Google tardou um pouco mais, mas tem vindo a recuperar o tempo perdido, sobretudo junto dos fabricantes que suportam a sua tecnologia. Ainda assim este não será um fator tão fundamental, pois a maioria (os mais importantes seguramente) reconhece e funciona bem com ambos os sistemas. Muitos escolhem antes em função das smartspeakers, a porta de entrada para este maravilhoso mundo virtual, onde não faltam opções, de um lado e do outro da barricada…

Um primeiro passo lógico será optar pelas colunas das próprias marcas. Amazon e Alexa oferecem uma gama vasta em versatilidade e preço, como é o caso das:

Echo Plus e Echo Dot. A entrar na 2ª Geração, a Plus assume-se como a peça central de uma casa inteligente, mas com um som a 360º melhorado e baixos mais poderosos. Já a Dot é a versão mais pequena da Echo, perfeitamente à vontade para controlar a casa por si só, mas menos forte na parte musical. Pode ver toda a oferta da Amazon aqui.

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Google Home. A oferta da Google passa por três colunas: da mais pequena Mini, com a conveniência do tamanho, à mais potente Max, com uma qualidade de som impressionante. Entre as duas fica a Google Home, que pode personalizar com bases diferentes. A Mini não é portátil, mas é discreta ou divertida, com várias cores à disposição. O site português da Google não contempla esta oferta, pois não suporta a língua, pelo que terá de consultar tudo no inglês.

Versatilidade

O caminho mais rápido entre dois pontos nem sempre é uma linha reta. Hoje existem várias colunas que suportam na perfeição tanto a Google como a Alexa, oferecendo essa versatilidade de escolha com uma qualidade sonora muitas vezes superior. Entre as várias propostas no mercado, destacamos estes bons exemplos:

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A Sonos é uma marca de alta fidelidade, com créditos firmados também no streaming de áudio, razão pela qual a sua primeira coluna inteligente era tão aguardada. E a Sonos One não desilude, sendo para muitos as smartspeaker com melhor qualidade sonora. Para já oferece compatibilidade com a Amazon, mas estão a preparar uma versão que vai incluir ambos os sistemas.

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A JBL, atualmente parte da Harman, parte da Samsung, oferece um som tremendo neste pequeno pacote chamado Link 20, que se liga perfeitamente com o assistente da Google e oferece portabilidade total (com 10 horas de autonomia), o que no caso das colunas inteligentes não é assim tão comum. Na realidade, dentro da coleção Link encontra ainda umas 10 mais pequenas e umas maiores 300 e 500, sendo que estas não são portáteis.

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As Marshall Stanmore II Voice oferecem compatibilidade com ambos os sistemas, embora não na mesma coluna. Ou seja, quem comprar terá de optar pelo modelo compatível com Alexa ou com Google. Fora isso oferece o design tão característico que já esperamos da marca e um som envolvente, capaz de encher qualquer sala. Existem ainda as Action II Voice exactamente com a mesma lógica mas um pouco mais pequenas.

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