Como sobreviver ao Natal sem um ataque de nervos Como sobreviver ao Natal sem um ataque de nervos

Como sobreviver ao Natal sem um ataque de nervos

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Há que admitir. Nem tudo no Natal é maravilhoso. Na verdade, é uma das épocas mais stressantes do ano. É preciso comprar presentes, organizar ceias e almoços em família, gerir os familiares e as expectativas. Eis alguns conselhos para chegar a janeiro são e salvo…


Publicado em 11-Dez-2018

O Natal é uma época festiva dedicada sobretudo ao convívio e à família. Sim, o importante é estarmos junto de quem amamos, com alegria e boa-disposição. Mas por muitos discursos que possamos fazer sobre a felicidade da união, reunir toda a família à mesa implica limpar, arrumar, decorar a casa, comprar presentes, ir vezes sem conta ao supermercado, cozinhar horas a fio e depois gerir (des)encontros familiares, por vezes muito desconfortáveis.

Planear e fazer uma lista de tarefas

Como em quase tudo na vida, planear é a chave do sucesso. Faça uma lista de todas as tarefas, definindo logo a ementa das diferentes refeições (se for o caso), e marque na agenda um dia(s) para executar cada uma: quando e como decorar a casa, quando comprar os presentes, quando comprar os ingredientes para a ceia e/ou almoço e quando começar a sua preparação.

Orçamentar

É o ponto número 2 de qualquer planeamento. Seja para os presentes ou para a preparação das refeições de Natal, defina orçamentos com limites de despesas. Poupará tempo e dinheiro.

Como sobreviver ao Natal sem um ataque de nervos | Unibanco

Os presentes

Todos os anos pretende comprar os presentes ainda em novembro, mas isso nunca acontece. Não desespere. Ainda vai a tempo. Antes de se meter num centro comercial cheio, sente-se, pegue num caderno e faça uma lista de todas as pessoas a quem deseja comprar um presente. Assim terá tempo para ter ideias e pensar em prendas personalizadas. Fazer compras online pode ser uma boa solução: evita a confusão das lojas, pode comparar preços, com a vantagem de que as muitas marcas/sites já garantem entregas em menos de uma semana… E lembre-se de que dar não implica gastar demasiado, nem oferecer qualquer coisa, só para despachar.

Distribua tarefas

Não queira fazer tudo. A solução para um Natal mais feliz passa por uma justa distribuição das tarefas. Envolva toda a família nos preparativos e não deixe as crianças de fora pois há muitas tarefas que podem executar, desde ajudar a pôr a mesa, embrulhar presentes ou bater bolos. O Natal é uma motivação extra para assumirem novas responsabilidades.

Aproveite os dotes culinários dos outros

Peça a contribuição dos convidados. Se a sua tia faz um leite-creme fantástico, não hesite em pedir. Com pequenas ajudas de cada um, vai ter muito menos trabalho, e o Natal vai ser bem mais divertido. Afinal, é de partilha que se trata.

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Arrisque e seja diferente

A tradição já não é o que era e há cada vez mais famílias a adotar um menu diferente, privilegiando os seus pratos preferidos em vez das comidas tradicionais. Muitas até optam por nem sequer desfrutar do Natal em casa e vão passá-lo a um restaurante. Outra opção é encomendar. Pegue no telemóvel e prepare a mais importante das noites em família com um simples telefonema, encomendando fora não apenas o bolo-rei, mas toda a refeição da consoada. Só poderá não ser mais barato…

Quando o maior stress do Natal é a família

O Natal é para ser um momento em família, mas as famílias também têm problemas. Há os pais separados, as famílias divididas e a necessidade de conciliar todos e o tempo disponível. No caso de estar divorciado e ter filhos em custódia partilhada, converse sobre o tema com cuidado. É importante ser imparcial e justo quando se trata de dividir o tempo que você gasta com as crianças. E não deixe que ressentimentos que tenham surgido ao longo do ano explodam no Natal. Todos vão sair a ganhar, principalmente os miúdos. De resto, este é um conselho que funciona com toda a família. Não tente ir a casa de todos, ou fazer horas de viagem só para que ninguém fique zangado. O diálogo e a cooperação são essenciais. Se não conseguir reunir todos debaixo do mesmo teto, talvez não faça sentido estar 30 minutos em cada casa…

E quando o problema se chama adolescente?

Escolha as suas batalhas. Algumas valem a pena, outras nem por isso… É importante que todos se sentem à mesa no almoço de Natal e participem nas conversas – insistindo na regra de que os telefones ficam de fora –, mas se os adolescentes da família quiserem desaparecer durante algumas horas à tarde, para jogar Playstation ou sair com os amigos, deixe-os, e planeie atividades mais adequadas à sua idade durante esses dias. A verdade é que esta idade também tem vantagens para os pais, que agora já não são acordados às 6 da manhã de dia 25 para ver os presentes que o Pai Natal deixou!

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Não seja um mártir do Natal

A honestidade é a melhor política quando se trata de passar tempo com familiares indesejáveis. Em vez de concordar passar três dias com os seus sogros, seja honesto e diga que só consegue aguentar um. É preferível a passar todo um fim de semana a ir à rua apanhar ar ou a engolir em seco cada vez que ouve um comentário indesejável.

Não espere demasiado…

A gestão das expectativas é crucial. A imagem de um Natal perfeito que nunca acontece pode ser a pior e a mais frustrante das sensações. Não ponha demasiada pressão sobre si ou naqueles que o rodeiam. Se algo não correr como desejava, ultrapasse com um sorriso e siga em frente. É importante aprender a valorizar o que tem e não o que lhe falta. E se nenhum destes conselhos for muito útil, apele ao seu sentido de humor e veja o kit de sobrevivência da Bumba na Fofinha para o Natal.

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