Regras para dar melhor o nó… De gravata Regras para dar melhor o nó… De gravata

Regras para dar melhor o nó… De gravata

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Não há segundas oportunidades para causar uma boa primeira impressão. Siga estes conselhos para usar sempre a gravata certa da forma mais correta


Publicado em 10-Set-2018

Uma gravata nunca deve ser demasiado vistosa. Não precisa. Deve conjugar com o resto do guarda-roupa e não entrar em choque. Uma gravata é muito mais do que um simples acessório de moda. É um símbolo de estatuto que impõe respeito se usada impecavelmente.

É normal os nossos olhos serem irremediavelmente atraídos para aquele pedaço de pano que acaba por roubar todas as atenções. Tal como num avião prestes a descolar, a altura mais crucial ao usar uma gravata está no momento em que a colocamos ao pescoço: um nó mal feito resulta numa gravata torta, desleixada, curta ou comprida. Trata-se de um momento de precisão, que deve ser dominado na perfeição.

Que nó fazer?

Existem muitos por onde escolher, e alguns bem exóticos: Eldredge, Trinity, Prince Albert, Double Elliott, Murrell, Balthus… Provavelmente, quem não tivesse nada de melhor para fazer podia aprender e usar um tipo diferente todos os dias do ano. Como não é esse o nosso caso, restam uns poucos nós-chave para aprender. E ir variando, porque se adaptam melhor a determinadas larguras de gravata ou diferentes tipos de colarinho.


Four in Hand

Assim chamado em homenagem a um clube londrino do século XVIII, cujos membros popularizaram o uso das gravatas. Hoje, o Four in Hand é o rei dos nós e por vezes até chamado de nó simples. Fácil de fazer e mais fácil ainda de tirar, é extremamente versátil e vai bem com qualquer tipo de colarinho. Como tem um look slim, fica bem com gravatas de largura média ou fina e fatos de corte moderno. Se quiser aprender apenas um nó, então deve ser este. Existe ainda uma versão dupla do nó, em que passa duas vezes à volta (pontos 4 e 5) antes de avançar para o ponto 6.

Regras para dar melhor o nó… De gravata | Unibanco

Half Windsor

Tal como o nome indica, é uma variação do Windsor, nó popularizado pelo famoso duque (Rei Eduardo VIII antes de abdicar). Trata-se de um nó cheio, muito simétrico, perfeitamente triangular, ideal para colarinhos largos. No entanto, acaba por ser um nó demasiado largo para os padrões atuais, razão pela qual se popularizou o Half Windsor que, ao contrário do que o nome sugere, não é bem metade do primeiro, mas mais 2/3. Trata-se de um nó médio, ainda versátil, mas que liga bem com ambientes mais formais.

Regras para dar melhor o nó… De gravata | Unibanco

Nó Windsor

Se mesmo assim pretender fazer o Windsor em toda a sua plenitude, estes são os 11 passos para o conseguir. Não se admire se precisar de repetir o processo de início, até para conseguir acertar no comprimento final da gravata.

Regras para dar melhor o nó… De gravata | Unibanco

Prince Albert

Mais um nó inspirado na realeza britânica – neste caso no marido da Rainha Vitória, embora não exista qualquer evidência de ter sido usado pelo seu patrocinador. De qualquer forma o Albert é um nó de média dimensão, entre o Four in Hand e o Windsor. É importante perceber que a dobra deve passar por baixo das duas primeiras voltas e que a primeira deve ficar visível (ligeiramente). É o que lhe confere o elemento distintivo.

Regras para dar melhor o nó… De gravata | Unibanco


Por fim, não se esqueça nunca de olhar para baixo. Usar uma gravata com o comprimento certo é tão importante quanto o nó que escolher, o padrão ou a largura. O comprimento deve estar sempre ao nível do cinto. Antes, ficou curta, se passar, está demasiado comprida.

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