Uma aventura na Herdade do Esporão Uma aventura na Herdade do Esporão

Uma aventura na Herdade do Esporão

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Entre os dias 22 e 23 de junho, o Esporão abre as suas portas para nos receber. Por isso junte família e amigos e venha passar um dia em grande, na herdade.


Publicado em 21-Jun-2019

Trata-se de uma das marcas de vinho mais conhecidas em Portugal, e uma das herdades mais emblemáticas e antigas de todo o Alentejo. Mas o Esporão esconde ainda muitas histórias surpreendentes. Estórias de história, de arte e gastronomia. De vinhos e amizade, de ambiente e natureza. E todas podem ser descobertas já entre os próximos dias 22 e 23 de Junho, num Dia Grande, repleto de atividades à nossa espera.

Dito isto, este não é um dia para andar em correrias. Há muito para fazer mas muito tempo para o fazer. Assim, o dia começa por volta das dez da manhã, e como recomendamos que fique na herdade essa noite, a acampar, este é o momento para também fazer o check in no parque das tendas e tipis. As crianças podem ficar já a conhecer as muitas animações que lhes estão reservadas, e as baby sitters ou monitoras que os vão acompanhar. Existem inúmeras atividades disponíveis, e nem sequer será possível participar em todas, pelo que o melhor será escolher e marcar já as suas preferidas. Pode, por exemplo, optar pelas provas comentadas de vinho, como uma prova de vinhos da Talha, técnica ancestral muito divulgada já entre os romanos; ou uma prova de monovarietais cultivados aqui mesmo na quinta. Mas se preferir existem também diversos workshops (sabonetes Amal, cestaria ou serigrafia…) não relacionados com o vinho, onde participar.

Os mais pequenos também podem fazer às suas provas, no caso com azeites, ou então realizar experiências químicas ligadas ao mundo do vinho, no workshop Cientistas Malucos. Depois, às 13h00, pequenos e crescidos juntam-se num grande piquenique e podem contar as suas experiências. O catering é requintado e foi desenvolvido pelo próprio chef do Esporão, Carlos Teixeira, e José Júlio Vintém, do TombaLobos, em Portalegre.

Da parte da tarde as atividades continuam, com mais provas (incluindo uma muito especial com raridades do Esporão) ou ateliers de cerâmica e arte pré-histórica.

Às 20h00 os grupos reúnem-se então para um grande jantar na vinha, com direito a brinde ao pôr-do-sol, música ao vivo e, mais à noite, cinema ao ar-livre, antes de todos caírem para o lado.

No dia seguinte o brunch começa a ser servido às 8h00 e continua até ao meio-dia, para acompanhar qualquer ritmo. Há mais atividades, claro, mas o melhor será mesmo seguir tudo no programa aqui.

A história do Esporão é quase tão antiga quanto a de Portugal e a herdade remonta à própria reconquista cristã de Monsaraz e da zona de Reguengos. Desde 1267, pelo menos, que a sua existência está bem documentada e os limites geográficas bem definidos – e assim se mantém, mais ou menos inalterados até aos dias de hoje, com cerca de 700ha de vinhas (40 castas), olivais (4 variedades de azeitona) e outras culturas (pomares, hortas..). Data dessa altura, também, a produção de vinho e azeite na região, os mesmos produtos que continuam a fazer a fama do Esporão, e algumas das edificações arquitetónicas, como a famosa Torre, símbolo da propriedade, ou a Ermida a Nossa Senhora dos Remédios. Mas para se perceber a história atual deste ex-líbris vínico, temos de dar um salto enorme no tempo, 30 ou 40 anos atrás, porque foi nessa altura que a herdade foi adquirida pela família Roquete  e o processo produtivo foi todo modernizado. A primeira colheita desta nova era data de 1985 e desde então que os vinhos do Esporão – do Monte Velho na entrada de gama, à Torre, no topo, se afirmam no panorama nacional. Passando naturalmente pelo Reserva, o vinho mais representativo da herdade, e pelo novo Colheita, cujo primeiro ano saiu em 2015 e é o primeiro vinho com certificação biológica do Esporão. Porque mais recentemente a herdade alterou o seu método de produção, para estar certificado como agricultura biológica, um passo que a coloca na vanguarda das empresas mais bem preparadas para as muitas alterações – climáticas e nos hábitos de consumo – que estão aí a chegar.   

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