Vale a pena comprar o novo iPhone 11? Vale a pena comprar o novo iPhone 11?

Vale a pena comprar o novo iPhone 11?

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Chegaram os novos iPhone e, com eles, a sacrossanta pergunta: vale a pena o esforço extra no orçamento para atualizar o smartphone?


Publicado em 14-Out-2019

“Este é o melhor iPhone de sempre”. E pronto, foi assim que Tim Cook, CEO da Apple, apresentou os novos iPhone 11 durante o tradicional evento em Cupertino, no mês passado. Mas a verdade é que a mesma frase – ou uma derivação – “o mais poderoso”, “o mais avançado” -, é proferida sempre que um novo iPhone vê a luz do dia, pelo que deve ser tomada com alguma moderação. Melhor será com certeza, ou nem faria qualquer sentido lançar o produto, mas será suficientemente bom para largar o velho e ir a correr comprar o novo? Gastando mais umas quantas centenas de euros no processo? Essa resposta já é um pouco mais complicada, ainda que o possa adquirir pagando em 3 vezes com o cartão Unibanco Atitude.

A primeira coisa que temos de perceber é que não existe um novo iPhone 11. Existem três, o 11, o 11 Pro e o 11 Pro Max. Sempre a subir, na gama e no preço, ainda que não necessariamente nas especificações – mas já lá vamos… Em teoria cada um substitui um modelo precedente, o XR com o 11, o XS com o 11 Pro, e o XS Max com o 11 Pro Max. De facto, quando comparados, são todos superiores em termos de bateria, de fotografia (por exemplo com um modo noturno, ou a adição de uma terceira lente), de ecrã e de processamento, com o A13 classificado já como o melhor dos processadores para telemóvel. Mas será que o A12, que substitui, não está ainda perfeitamente atual e capaz de carregar tudo sem qualquer dificuldade? E a bateria não dura ainda, geralmente, um dia inteiro sem problemas de maior?

Para quem quer comprar um novo iPhone, não faz muito sentido adquirir o anterior XR, que a Apple continua a vender no seu site, mesmo que por menos 90 euros do que 11. Tal como, na verdade, acaba por não fazer muito sentido gastar os 829 euros necessários pelo 11 para quem já tem os últimos modelos dos X. Será uma afirmação subjetiva (e cada um faz o que entende com o seu dinheiro, naturalmente), mas à semelhança das anteriores gerações, também não há aqui nada de tão impactante que justifique plenamente a recomendação de troca.

Obviamente que para quem tem um iPhone mais antigo essa questão já não se coloca e, podendo, deve naturalmente fazer o upgrade, até porque já deverá estar a sentir alguns problemas com a velocidade de processamento, com a duração da bateria certamente, ou com a qualidade das fotografias, sobretudo quando comparados com estas edições mais recentes.

Nesse caso, qual será o melhor 11 para si?

Visto que partilham o mesmo processador e as mesmas capacidades de memória, a diferença mais óbvia entre os dois modelos está na câmara, pois como é fácil de reparar o 11 tem duas lentes ao passo que os Pro oferecem uma terceira. Isto significa que à grande angular e ultra grande angular se junta ainda uma teleobjetiva, que permite capturar melhor retratos ou aproximar mais a imagem em paisagens ou eventos desportivos. Por isso, se estes são momentos importantes para si, considere o Pro. Se não, as duas lentes do 11 são extraordinariamente competentes na generalidade das situações e oferecem, finalmente, um night mode, com que os principais equipamentos Android já vinham, mas que chega só agora ao iOS. Já no que toca a vídeo (4K a 60 fps), então será muito difícil bater qualquer um dos 11, mesmo pelos melhores Android – e agora até pode já começar a sua gravação carregando no botão do obturador, e sem precisar de alterar o modo de foto para vídeo.

Os três smartphones deverão também ter bateria suficiente para durar um dia, mas a do 11 Pro Max é a maior e melhor. Segue-se a do 11 Pro e finalmente a do 11, mas como o ecrã deste também é pior, o resultado acaba por dar no mesmo. E por pior entenda-se um LCD, quando num telemóvel de mais de 800 euros seria expectável um OLED, pelo menos, igual ao dos Pro. Trata-se de um bom LCD, mas é tecnologia antiga, tal como o carregador do 11, igualzinho aos que vinham já no iPhone 4. Estão ultrapassados e não se percebe a inclusão, quando toda a gente já aderiu aos carregadores rápidos, mais uma vez presentes apenas nos Pro. Enfim, servirá para acentuar um pouco mais as diferenças, e justificar o custo acrescido.

Já a câmara frontal volta a ser comum aos três modelos, uma nova câmara melhorada, de 12 MP, que permite capturar vídeos selfie em slow motion – uma nova função prestes a virar moda, embora esteja também entre as novidades mais criticadas:  Don’t Slofie, keep it selfie.  

Design wise

Algumas marcas, como a Samsung ou a Honor, estão a conseguir resolver o problema da notch, aquela “sobrancelha” na parte superior do ecrã frontal, onde fica a lente. A Apple não, pois continua a ocupar um espaço gigante. O 11 tem ainda uma moldura à volta do ecrã bastante larga para os padrões atuais, mas fora isso trata-se do mesmo design a que estamos já habituados. E com uma cobertura, à frente e atrás, com o vidro mais resistente de todos os telemóveis. Uma afirmação não desmentida, pelo que deverá ser verdade.

O 11 também é, por outro lado, bastante mais divertido do que o Pro e está disponível em seis cores vivas e claras, ao passo que estes oferecem apenas quatro, todas mais sóbrias e com acabamento mate. Finalmente, saiba ainda que pode colocar o 11 debaixo de água até dois metros e por 30 minutos, mas os Pro conseguem ir ainda mais fundo, podendo acompanhar num mergulho até quatro metros. Para quem tiver coragem para o fazer…  

iPhone 11: desde 829 euros (64 GB). iPhone 11 Pro: desde 1179 euros (64GB). iPhone 11 Pro Max: desde 1279 euros (64 GB)

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